26/11/2011 - Parte 2

Luan fica me encarando, olho para ele e dou uma leve risada tímida, então Luan cantarola o refrão da música “verdade” apenas o ritmo, e continua me encarando, concordo com a cabeça e dou risada olhando para baixo, ele então ergueu me rosto, e me deu um leve beijo na testa. Me assusto, achei que ele ia me beijar na boca, pois não ficamos desde então, mas ele simplesmente me deu um beijo na testa e se levantou.

- Que horas são? – ele disse de pé, de costas para mim virando apenas o rosto.

- Quase 5 porque?

- Daqui a pouco você entende e verá o porque eu sempre escolho esse hotel.

- Achei que era por causa do luxo.

- Tem muitos mais luxuosos que esse, mas tem uma causa especial.

- Posso saber qual é? – disse me aproximando dele

- Logo logo saberá – ele vira e me abraça – Nossa como senti falta desses olhos, da maciez do seu cabelo, da sua voz – ele me encara – achei que tinha te perdido para todo o sempre – fala dengoso.

- Acha que sempre é muito não? Porque pra mim é demais.

- É demais, só que tava difícil – ele diz bagunçando o cabelo – principalmente no dia em que você me disse que sentia nojo de mim, nossa aquelas palavras ficaram na minha mente, parecia que ficava ouvindo ela várias vezes, vendo o movimento de seus lábios, o ódio nos olhos – imagino a cena, estava envergonhada – e foi nessa noite que decidi mudar, mas tinha que provas para você que eu não estava atrás, que nunca queria nada, foi então que fiz a música verdade, mas fiz ela como se fosse a dor da pessoa e Sorocaba a gravou certo, como se eu tivesse fazendo esse pedido para ele.

- Quando descobri me senti sem chão, tudo o que dizia na música é o que queria para você pois achava que você não me amava, queria que você curtisse a liberdade, queria te ver sorrindo, mas ao ouvir e ler o refrão senti uma dor, jamais quis te trazer esses sentimentos, só quero o melhor para você – começo a chorar, sinto um desespero dentro de mim, uma vontade de gritar, não sei o que aconteceu, uma mistura de tristeza, arrependimento, amor e desespero. Luan percebe  e me abraça me acalmando, seu toque, seu carinho me vez se sentir outra pessoa, a Sara que encontrou o amor verdadeiro.

- Ei se acalme, to aqui! – Luan dizia enquanto eu me envolvia cada vez mais em seus braços – Olhe para mim – ele levanta meu rosto – quero que esqueça essas lagrimas – dizia enxugando-as – e que abre um sorriso, o sorriso verdadeiro, aquele que me seduziu lá em Nova York e que me acalmou naquele dia ruim – o abraço novamente ele nada fala apenas permanece brincando com os meus cabelos – Sara preciso saber se é verdade uma coisa.

- O que?

- Você estava doente?

- E..eu?

- Sim, vi na internet.

- Como?

- Uma fã minha viu você indo no médico, ela disse que estava pálida.

- Tem fãs em cada canto em.

- Ei não fuja do assunto.

- Ah eu nem sei Lu, estava um tempo passando mal ai fui fazer os exames, mas estou me sentindo bem melhor nem fui olhar os resultados.

- Eu amo isso sabia.

- O que?

- Quando você me chama de Lu – ele sorri tímido – que horas são?

- Uai cadê seu relógio?

- Deixei tudo no quarto – dei risada dele – que horas são?

- 05:30

- Ta na hora.

Luan pega minha mão e sai me puxando, descemos de escada até seu quarto, ele pega seu violão, enquanto eu o enchia de perguntas mas ele nada me respondia, apenas fazia suspense, caminhamos até o elevador e enquanto ele não chegava Luan coloca seu violão nas costas e me aperta para si, amo esse carinho dele, poder sentir sua pele, seu cheiro, seu abraço.

- Agora você entenderá – ele fala apertando o botão para o ultimo andar – ainda bem que tenho acesso a esse lugar- ele ri – pedi antes de subir pro quarto porque queria vim aqui hoje de manhã para esquecer um pouco de tudo sabe, pensar no que fazer mas tive uma surpresa essa noite e resolvi te fazer essa surpresa.

Ao chega no ultimo andar ele caminha até uma porta sem soltar minhas mãos abre ela, tem uma longa escada, entramos ele encosta a porta como íamos nos aproximando as luzes ia se ascendendo, chegamos novamente a outra porta, Luan abre a dá passagem para mim, só então fui perceber que estávamos no terraço do hotel, em um canto tinha duas cadeiras, caminhamos até lá e Luan aponta para um canto, olho e então percebo o que Luan falava, o nascer do sol olhando por cima realmente era lindo,olhei para Luan que estava admirando a paisagem.

- Amo vim aqui quando estou na cidade – ele falava encarando o sol que mostrava seus primeiros raios – ver o nascer do dia, a luta do sol, me mostra que realmente vale a pena lutar por certas coisas, além de me dar inspiração para compor minha músicas, escuta essa, comecei a fazer mas não está completa – ele pega o violão – eu vou pedir ao sol, pra iluminar nosso caminho e todas as estrelas pra enfeita nosso destino, me leve aonde for, segure a minha mão, pois sei que você vai – ele para e começa a sorrir – ta uma merda né?

- Ser a minha direção – falo e ele não entende – completa a música, pois sei que você ver ser a minha direção.

- Gostei, de onde tirou isso

- Estava ouvindo e seguindo os raios do sol, ai eu pensei que seus raios é a nossa direção e falei – sorri.

- A gente é assim, temos tanta coisa em comum, você tem marca em mim, e pra você não sou mais um – ele completa, e olha para mim, respondi positivamente.

- Você é um anjo sabia – falo para ele enquanto ia para seu braços, depois de tirar o violão da frente – o meu anjo – falo em seus braços.

- Hum, me lembrei de algo – ele fala em meus ouvidos - Eu queria ser um anjo, e não passo apenas do que sou, te daria um par de estrelas, e o que tenho é o meu amor – ele começa a cantar, praticamente sussurrando em meus ouvidos, fecho os olhos e deixo apenas sua voz dominar o lugar - Eu só sei sonhar contigo, aceitando o meu regresso, tenho medo de perdê-la, te amo, confesso – me levanto e olho para ele, ficamos sentados um em frente ao outro - aonde estão seus olhos, quando não estão em mim – ele levanta meu rosto me fazendo olhar em seus olhos - aonde estão seus passos, se não chegamos ao fim, eu voltaria aonde te deixei, não queria que chorasse, chorei, queria que me perdoasse, não me perdoei – ele me olhava, seus olhos cheios de lagrimas – Sara Rezend Storch eu te amo, desculpe ser orgulhoso, pensar em mim, desculpe por tudo – Luan olha para mim fico sem reação e deixo me levar pelos desejos, pelo em seu colo e começo a beija-lo, Luan responde meu beijo me abraçando com calma, o clima começa a esquentar, em beijos nos levantamos, Luan pega seu violão e descemos as escadas abraçadinhos, trocando selinho, o elevador ainda estava no andar, assim que entramos Luan me prende contra a parede e volta a me beijar, me beijando com calma passando sua mão por todo o meu corpo, que queimava de desejo, de vontade de tê-lo, chegamos no meu andar e caminhamos até o meu quarto, ao entrarmos o clima volta a esquentar, Luan encosta seu violão na parede e volta a me beijar, mas dessa vez com calma, fomos caminhando até a cama nos beijando e trocando carinho, me deito e Luan me olha maliciosamente, começa a beijar meu pescoço, e vai subindo até meus lábios, me dando leves selinhos e mordidas nos lábios, sua mão percorria todo o meu corpo, enquanto a minha o puxava cada vez mais para mim, Luan desabotoa minha blusa e volta a me beijar, tiro sua blusa e assim tivemos nossa primeira noite juntas, para mim fizemos amor, Luan foi super carinhoso comigo, tocava minha pele com cuidado, me abraçava cada vez mais forte, nossos suor se envolviam um com o outro, nossos lábios não desgrudavam e nossas peles combinavam perfeitamente, um toque perfeito de amor. Logo após terminamos me levanto e tomo um banho, quando volto Luan dormia na cama, dou risada ao ver ele jogado sobre a cama, ajeito a coberta sobre ele e me deito ao seu lado, dormimos de conchinha enquanto a cortina tampava os raios de sol que vimos nascer.

Acordei com frio, passo a mão na cama e não acho mais Luan, me assusto achando que tudo que tinha vivido foi um sonho, mas ao ver seu violão a cama toda bagunçada e minhas roupas espalhadas pelo quarto vejo que não, realmente tudo havia acontecido, chamo Luan mas não o acho até que vejo um pequeno papel com sua caligrafia sobre a cama.

“Foi maravilhoso meu amor, quero ter muito mais contigo, ter mais momentos inesquecíveis e estar ao seu lado sempre, desculpe sair sem avisar fiquei com dó de te acordar, mas tinha que partir, estou no Rio gravando um programa, mas quero te ver o quanto antes. Você me deu uma música de presente lembra? Então escute a “A Thousand Years” preste atenção na letra e entenda minha mensagem para você.

Te amo hoje, e te amarei daqui milhares de ano. Luan”

Dou uma pequena risada ao ler, é algo involuntário que sempre faço quando vejo fazendo declarações para mim, abro o not e vejo a letra da música e entendo o seu recado “para sempre sua” respondo após ouvi-la.

Bom Kitty agora estou escrevendo e arrumando as malas, de volta a São Paulo, minha relação com Luan não sei como está, mas quero vê-lo mais vezes, uma coisa tenho certeza, tenho que ligar para Bruna e contar tudo, porque Dagmar Luan já deve ter falado.

Beijão Sara.       

Desculpem a demora!

Prometo não demorar mais afinal, to com internet ;)

E agora como serão a relação dos dois?

Gostaram do capitulo?

Sara terá uma surpresa em São Paulo

Qual será?

Posto depois de 10 comentários ok?

Fiquem com Deus ;* Kellyane