03/12/11 - Parte 3

Novamente capitulo dedicado! Ontem mais uma leitora da nossa Fanfic fez mais um aninho de vida, Vivi Paiva, e esse capitulo vai especialmente para ela e para você me me deram ideias de como fazê-lo. Boa leitura e parabéns atrasado amiga.

Nos beijamos mais um pouco, quando sentimos alguns pingos de chuvas sobre nós, olhamos para cima Deus nos mandava uma chuva calma, morna e refrescante para nós, Luan sorri e me puxa para o meio do pasto, no qual ficamos parecendo duas crianças brincando na chuva, pulando nas poças de lama, depois comemos juntos uma manga que Luan havia subido para pegar, Luan ria de mim por ficar com a boca toda amarela ao redor, juntamos nossas coisas e voltamos, andando mais devagar, com os nossos cavalos próximos um ao outro. Ao chegarmos Luan deixa os cavalos com o senhor, a chuva havia ido embora e o sol voltou novamente brilhar, ao chegarmos na casa Luan sorri, tira a blusa, corre e pula na piscina, olha para mim ainda sorrindo.

- Não vai querer colocar biquíni mais não né? Alias já estamos todos ensopados – ele ri – vem?

- To indo – disse tirando minha sandália, minha blusa ficando só de sutiã, sai correndo e dou um mergulho conhecido como “bomba” Luan que me observava começa a rir – Que?

- Se fosse qualquer uma, iria dar um mergulho bem sedutor, mas vindo de você já esperava esse

- Diversão meu amor – digo rindo indo na direção de Luan e dando um beijo, Luan me pega em seu colo e volta a me beijar, dessa vez com mais calma, assim que terminamos Luan olha para mim, passa a mão em meu rosto, começo a rir e me penduro em suas costas lhe afundando, ele percebe a brincadeira e vem atrás de mim tentando me afundar, mas sou mais rápida e fujo dele até que sinto meu sutiã se abrindo – Ei fica ai – grito, Luan fica sem entender me encarando

- Porque? Aconteceu algo?

- Sim um desastre total – falo tentando fechar o sutiã que era nadador e fechava na frente, mas ele havia quebrado, como estava de costas para Luan não vi ele se aproximando.

- Ta tudo bem?

- Ta sim

- Então que houve?

- Meu sutiã estragou – digo rindo

- Tem importância não, pode ficar sem

- Amor?

- Que? Já vi mesmo – ele diz rindo.

- Safado, e o senhor que estava ali?

- Ele não vem aqui.

- Como você sabe?

- Porque ele não vai querer segurar vela né?

- Mas mesmo assim!

- Ah que dó da minha nenezinha – ele disse me abraçando – mas onde quebrou?

- Aqui na frente – viro e mostro para ele.

- Esses sutiãs são horríveis  para abrir

- Safado – bato nele novamente

- Uai falei algo errado?

- Esquece  - falo tentando me afastar mas Luan não deixa – Amor vou sair.

- Ah não, fica mais um pouco – ele diz dengoso.

- Eita que homem teimoso – me desvio dele e saio, pegando uma toalha que tinha colocado para o lado de fora antes de mergulhar e me enrolo nela, olho para Luan ele estava na beirada da piscina com a mão no queixo apoiando o cotovelo no chão – Que foi?

- Nada não – ele diz pensativo – mas estava imaginando daqui uns anos, nós nos casando e mais pra frente nossos filhos correndo para cima e pra baixo, você brigando com eles por causa do perigo de cair dentro da piscina, ai teríamos que revezar para ver quem fica com eles.

- Ta sonhando alto em mô

- Quando te disse que você é a única que me faz sonhar, me faz pensar no futuro, disse a verdade – ele dizia saindo da piscina me pedindo a toalha, enquanto tentava se enxugar pois o tempo estava fechando e ventava forte.

- Ta com frio? – digo rindo fazendo vento com a toalha antes de entrega-la para ele – vem pegar vem – vou me afastando, enquanto Luan se aproximava meio encolhido por causa do frio, uma mão minha segurava a minha toalha e a outra fazia vento nele, quando esqueço da cadeira atrás e caio sentada, Luan aproveita para pegar a toalha enquanto riamos alto.

- Não brinca com o fogo viu! – ele fala rindo 

– Valeu cadeira amiga, sabia que podia contar com você sempre – ele disse dando tapinha na cadeira enquanto eu me levantava.

- Vai me trocar pela cadeira é?

- Pelo menos ela me esquenta e me traz conforto quando to com frio.

- Mas olha só – digo me levantando – Fica com sua cadeira.

- Cadeira linda meu amor – Luan dizia se sentando enquanto fazia carinhos nela – ela te machucou? Machucou é? Vou brigar com ela então, não aceito que ninguém machuque a minha cadeira, olha só tadinha,tão inocente – Luan falava enquanto eu tentava segurar o riso.

- Olha que eu quebro ela em – falo segurando o riso e Luan percebe.

- Não quebra não

- É e o que você vai fazer? – digo colocando minha blusa e depois soltando a toalha na cadeira, como minha blusa era de musselina, no tom esverdeado e transparente e eu estava sem sutiã Luan rapidamente dá um sorriso malicioso.

- Sabe o que eu vou fazer? Principalmente agora que você acabou de jogar a toalha encima dela? – ele fala se aproximando de mim.

- O que? – falo jogando um olhar sedutor enquanto Luan se aproximava

- Te pego assim – ele puxa meus cabelos para trás – seguro assim – me prende contra seu corpo – e seu castigo será esse – ele fala beijando meu pescoço, subindo o beijo até minha boca, no momento do beijo percebo como ele estava ofegante, percorria sua mão pelo meu corpo, o clima estava esquentando quando começa a chover, e a ventania joga pingos de chuva em nós, nos fazendo se separar pelos arrepios.

Luan pega em minhas mãos e sai me puxando até dentro da casa, após entrarmos e nos sentirmos aquecidos, ele olha para mim, sorri maliciosamente, e volta a me beijar, se resultando em uma tarde incrível no carpete da sala, após terminarmos Luan ficava brincando com o meu rosto enquanto ficava com os olhos fechados sentindo o toque dos seus dedos.

- Amor! – ele fala.

- Oi meu bem.

- To com fome – ele diz rindo

- E se eu disser que estou também?

- Irei acreditar – ele ri – Queimamos bastante nossa caloria!

- Amor – falo me levantando e procurando minha mala.

- Ta procurando o que?

- A mala.

- Ta sobre o sofá.

- Ah sim – digo rindo pego um vestido e coloco – quer comer o que?

- Sei lá.

- O que tem ai?

- Também não sei.

- Ei qual é o seu nome?

- Luan porque?

- Achei que tinha te dado aminésia – falo e ele sorri.

- Tem que olhar ai o que tem, minha mãe quem faz as compras – ele falava indo para a geladeira e abrindo – a tem um moite de coisa – ele sorri.

- Vamos fazer uma macarronada? Sei que é muita massa para de noite mas uma vez na vida não mata né?

- Aceito, mas tem um problema.

- Qual?

- Não sei cozinhar não

- Você pica e eu faço – disse e assim foi, após jantarmos eu lavei a louça e Luan enxugou e guardou, depois subimos para o nosso quarto e fomos para a varanda, a lua estava cheia brilhando no céu, Luan tocava algumas modas, acompanhava algumas com ele, trocamos beijos, carinhos e aproveitamos esse momento de casal, dormindo juntos na mesma cama de conchinha.

No outro dia Luan me acordou mais cedo que antes, era umas 3 horas quando nos levantamos, ele me emprestou um moletom dele, e fomos para a lagoa, lá tinha um pequeno barco nos esperando, Luan colocou as varas de pescar do lado e foi pilotando até certo ponto depois parou o barco, eu estava com um pouco de sono, me segurando para não tirar umas cochiladas, Luan percebe pega um pouco da água do rio e joga em mim.

- Acorda preguiçosa – ele ri, enquanto caminhava para trás de mim me abraçando – olha que lindo amor – ele aponta para o céu, o sol começava a nascer, parecia que ele saia de dentro do rio, aos poucos iluminando nosso barco, Luan me dava selinhos e brincava com os meus cabelos que voavam junto com o vento, enquanto eu ficava admirada com o que via

- Que lindo amor – finalmente digo algo.

- Sol nascendo novamente para iluminar nosso amor – ele disse virando meu rosto e me dando um beijo.

- Meu eterno namorado – cochicho em seu ouvido, enquanto ele apenas sorri.

Depois do sol fazer seu show, Luan resolve pescar, sentia falta disso então entro na brincadeira junto com ele, brincadeira que novamente acabou em molhadeira, Luan resolveu balançar o barco de um lado para o outro, enquanto eu brigava pedindo para parar, mas ele não parava e o resultado foi que o barco virou com nós, soltando tudo os peixes que pescamos e novamente fazendo – nos chegar em casa todo molhado.

- Já era nosso almoço – Luan dizia rindo

- Parabéns seu palhacinho – falo rindo imaginando a cena – vamos comer o que agora?

- Vamos comer na Mamuska!

- Onde?

- Na casa da minha mãe, aceita?

- Coitada amor

- A Sarinha, Saroquinha, Sararão aceita meu amorzão?

- Bobo – digo rindo – tudo bem

Voltamos e tomamos banho, depois trocamos de roupa e partimos para o condomínio Royal Parke, o caminho de volta foi mais animado quanto o da ida, fomos cantando, conversando, rindo, aproveitando nossos últimos momentos, pois meu vôo seria depois do almoço, ao chegarmos lá puff vem receber Luan, mas ainda não me reconhecendo avançou em mim, brinquei com ele para ver se ele ia me proteger igual fez com a cadeira mas ele pediu para a Bruna tirar o puff

- Valeu – digo rindo – achei que ia me fazer carinho, perguntando se machucou

- Isso só para a cadeira – ele ri

- Mas ser trocada por uma cadeira, essa é diferente – digo e ele ri

- Não amor, jamais vou te trocar sua boba

- Sei – falo rindo, enquanto Luan passa seu braço por mim, fazendo com que assim, entrássemos abraçados, durante o almoço Bruna contava sobre seus projetos para a faculdade, seu Amarildo perguntava a Luan sobre o trabalho enquanto eu e Marizete comentávamos sobre receitas. Depois eu e Luan nos sentamos na varanda da sua casa, observávamos Bruna brincando com o puff enquanto mexia no celular no quintal.

- Amor?

- Oi?

- Como vamos fazer para falar a suas fãs? Afinal algumas me odeiam.

- Daremos um jeitinho, vamos chegando de mansinho, peço ajuda a Dagmar.

- Tenho medo dessa parte.

- Vai da tudo certo, você verá! – ele disse me dando um selinho.

Quando fui para o aeroporto, Luan não pode me levar porque poderia chamar atenção demais, seu Amarildo e Bruna me levaram, mas antes de partir me despeço de Luan enxendo-o de beijos e amassos. Minha viagem demorou um pouco, fiz uma conexão em Mato Grosso do Sul e depois parti para São Paulo, chegando de noite lá. Ao chegar Ana me liga dizendo que precisava de mim, tomo um banho e vou para o serviço editar uns vídeos e programar algumas perguntas para o próximo programa, volto para casa exausta, quando chego em casa resolvo ir olhar meus emails quando lembro dos meus exames que havia feito, realmente tinha esquecido deles, olho no relógio era exatamente meia noite, Luan me liga me desejando boa noite e vou tomar um banho, depois volto para poder mexer e me surpreendo ao ver o que Drª Vivi me mandou:

“Sara infelizmente não te trago noticias boas, seus exames deram alterações altas, como pedi para colher um pouco mais do seu sangue enviei ele pedindo exames de cancro (câncer) e infelizmente deu positivo, preciso falar contigo o mais rápido possível, me ligue a qualquer hora. Drº Vivi Paiva”

Nessa hora novamente senti uma tontura, nunca esperava ter câncer, sempre imaginei que daria nos outros mas nunca em mim, sem olhar a hora ligo para Vivi que não demora muito para atender.

- Drº Vivi Paiva?

- Sim quem fala?

- É a Sara Storch

- Oi Sara, achei que tinha trocado de médico.

- Não, eu me esqueci do resultado dos meus exames e hoje fui olhar meus emails e vi o seu – digo quase chorando – desculpe ter te acordado ou estar te incomodando essa hora da noite mas não sei o que fazer.

- Não se preocupe estou no meu plantão, olha nesse momento você tem que manter a calma, ainda está sentindo aquelas dores?

- As vezes!

- Toma os remédios que te passei?

- Sim

- Então vamos fazer assim, daqui 2 dias terei um congresso ai em São Paulo, e também irei atender uns pacientes no hospital de Barretos, se você pudesse ir lá seria ótimo.

- Nunca imaginei isso não comigo – dizia desesperada.

- Se acalme, tem alguém ai com você?

- Não

- Então tome um copo de água e tente relaxar.

- Me responde uma pergunta?

- Claro

- É maligno? – ela permanece um pouco em silencio – Por favor me responda, é maligno?

- Não podemos chegar a nenhuma conclusão sem exames avançados!

- Não me enrole.

- Bom – ela respira fundo – segundo seus exames sim

- Não! – grito e volto a chorar, aquele choro profundo que não fazia passar a dor que sentia.

- Mas esses exames não comprova nada, olha tenho que ir, nos veremos em Barretos?

- Claro.

- Se acalme, eles ainda não diz nada, precisamos de exames avançados.

- Tudo bem!

Desligo o celular e agora estou aqui, buscando forças para continuar lutando, não sei se tenho coragem de contar para Luan, estou caindo em um poço profundo, sem água, a beira da morte, sinto uma faca cortando meu peito, uma dor horrível. Bom vou me deitar para tentar me acalmar, amanha tentar pensar em outra coisa pois terei duas entrevistas para fazer e ainda passar na casa da Ana para terminarmos nossos projetos.

Beijão Sara.

Minhas leitoras!

Cadê vocês? Sumiram ;x

Pois bem! Apesar de tudo ainda estou aqui escrevendo para vocês!

E para quem não sabe, falta 22 dias para mim ir embora do Brasil e probabilidade para mim ir em um show do Lu?

NENHUMA ;x

Bom voltando a fanfic:

Será que os exames de Sara estão corretos?

Pois é ela tem cancer mas será que ele irá mata-la?

Posto depois de 8 comentários ok?

Fiquem com Deus ;* Kellyane