13/10/2011 - Parte 1

13 de outubro de 2011

Olá Kitty !

Agora sim posso dizer que estou feliz, finalmente na minha terra natal tive tempo de contar os relatos da viagem, alguns que foram inesquecíveis para mim. No dia 11 entreguei a entrevista na impressa e no final do turno tive uma surpresa dos colegas de trabalho, por mais que eu falo que na gosto de despedida, eles fizeram uma festinha de despedidas para mim, com varias homenagens e retirando várias lagrimas de mim. Madruguei dia 12, meu avião saia as 3 horas da manhã, entrei no avião, desliguei o celular, coloquei meus fones de ouvido e fiquei escutando musica até adormecer.

Faltava pouco para aterrissarmos no Rio de Janeiro, já estava sobre os céus brasileiros mas como comprei passagens por ultima hora, o avião passaria por Londrina depois partindo para o Rio de Janeiro. Peguei uma revista e fiquei lendo, quando entrou no avião duas meninas que comentavam sobre Luan, quando ouvi seu nome senti um frio na barriga, percebi que elas eram fã deles,e prestando atenção na conversa elas tinham acabado de ver ele. Será que ele estava no aeroporto de Londrina?

- Atenção senhores passageiros, mais adiante teremos nuvens sobrecarregadas, por motivo de segurança iremos pousar em São Paulo, agradeço a atenção e a paciência de todos.

Estava com os olhos fechados, abro lentamente tentando compreender a voz do comandante – droga, mais tempo fora de casa – exclamo, logo após aperto meu cinto ao sinal da aeromoça.Assim que o avião pousou, me afastei de todos para ligar para o meu pai, para poder lhe avisar do atraso, mas algo me chama atenção, um jatinho com o slogan dele estava parado em um canto na pista, vejo algumas pessoas caminhando desesperadas e uma sentada no chão de cabeça baixa, volto minha atenção para o meu celular, disco o numero do meu pai, enquanto chamava volto a observar a movimentação em minha frente, reconheço Dagmar que andava de um lado para o outro no celular, a ligação cai, olho para o celular novamente discando o numero do meu pai retornando a ligação, quando volto a minha atenção para toda aquela movimentação, me surpreendo com quem eu vejo, Luan era o rapaz que estava sentado de cabeça baixa, dessa vez estava olhando para o céu, como se agradecesse algo, continuo o encarando, quando seus olhos encontram o meu, nesse momento parece que as estrelas brilharam mais forte, perdi o fôlego, sentia borboletas no estomago.

- Senhora, desculpe mas não pode ficar aqui – o segurança do aeroporto me chamava para se deslocar para dentro.

- Desculpe me distrai

- Está tudo bem mas vamos, aqui é perigoso ficar.

Deixei uma mensagem para o meu pai avisando o motivo do meu atraso, quando estava entrando no aeroporto sinto uma mão em minhas costas, viro curiosa vejo ele, meu coração palpita mais forte, minhas pernas ficam bambas e minhas mãos começam a suar frio, fico sem palavras ao vê-lo parado na minha frente. Fico o observando confusa, não vejo mais aquele olhar alegre e sim um olhar triste, pedindo ajuda, em desespero, no lugar daquele sorriso vejo lágrimas, quando menos imagino Luan me abraça derrubando todo o peso do seu corpo sobre mim, sem reação nenhuma deixei meu coração mandar nas minhas ações, solto minha bolsa e seguro ele, que me abraçava cada vez mais forte enquanto suas lagrimas molhavam minha blusa.

- Calma ta tudo bem .. – dizia tentando compreender o que havia acontecido, quando vejo que Dagmar se aproxima de nós, olho para ela com interrogação nos olhos e ela apenas me olha preocupada com Luan.

Luan se solta de mim, e não fala nada, enxuga suas lagrimas e fica me encarando, o castanho dos seus olhos queimavam o azul dos meus – Sara foi Deus que te mandou aqui – suas palavras eram tristes, não aguentei o ver novamente se derramando em lagrimas e o abraço novamente.

- Não sei o que houve, mas fica calmo agora ta tudo bem – disse passando as mãos em suas costas como sinal de carinho, Luan estava com uma blusa preta e um boné de lado que caiu logo após ele me abraçar e baixar sua cabeça.

- Eu quase morri, quase perdi minha família, quase deixei minhas fãs, o mundo – ele disse entre soluços.

- Mas não morreu, olha só, agora você está em terra firme, está tudo bem.

- Não está realmente tudo bem – Dagmar nos interrompe se aproximando – Luan tem mais de 30 mil pessoas desesperadas no Rio de Janeiro, clamando seu nome, mas você não está em condições para realizar esse show, vou ligar lá e...

- Não Dagmar, tudo o que eu preciso agora é do carinho das minhas fãs, da energia boa que eles me passam.

Eles se encontraram negas *-*'

Como será daqui pra frente? 

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Amanhã enem nervosa demais da conta, vamos ver o que vai dar ;)

Fiquem com deus e bom FDS ;* Kellyane